Antes mesmo de lançar seu primeiro disco, em 2007, Edu Krieger já havia sido gravado por uma penca de artistas das mais variadas vertentes. Depois do CD que teve metade das 14 faixas regravadas por outros artistas - duas delas, "Maria do Socorro" e "Novo amor", incluídas no disco "Samba meu", de Maria Rita -, ele passou a ser um dos compositores mais requisitados e presença certa na maioria dos discos de cantoras estreantes.
Krieger, que está produzindo duas revelações do samba carioca, Elisa Addor e Roberta Nistra, e comandando o programa "Vozes da Lapa" na rádio Roquette Pinto, lança na próxima terça-feira, dia 29, às 19h30m, o seu segundo disco, "Correnteza", pela Biscoito Fino, no Teatro Rival, e se firma como um dos artistas mais cortejados da nova geração da música brasileira.
Para se ter uma ideia, do ano passado para cá ele teve canções inéditas gravadas no disco de estreia de Anna Luisa, a parceria dos dois, "Seu moço"; "Simplesmente mulher", canção do disco de Silvia Machete, está na trilha da novela "Caras e bocas"; o grupo Sururu na Roda antecipou "Correnteza", no CD "Que samba bom"; o Garganta Profunda entoou três canções suas; Moyseis Marques, mais três parcerias; entre outras dezenas de registros do autor.
- Às vezes acho que demorei a dar vazão ao meu lado artístico pessoal. Experimentei demais atividades como fazer trilha para teatro (Krieger ganhou um Prêmio Shell, em 1998, com "O auto da compadecida") . Mas, por outro lado, pude exercer a minha criatividade trabalhando sob pressão em função da peça.
Mais adiante ele ganhou a estrada como baixista, acompanhando Zé Ramalho, Tânia Alves e Sivuca. Adquiriu vivência de estúdio e segurança, duas qualidades evidentes hoje em dia, que se refletem na carreira do artista e do produtor.
- Não acho que eu tenha perdido tempo. Sempre tive a convicção de que era necessário me preparar para entrar no mercado, estar pronto para não perder a primeira, e talvez única, oportunidade de causar uma boa impressão inicial.
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