sábado, 30 de janeiro de 2010

Suavidade da MPB com Maria Gadú

30/01/10 - Jornal A Voz da Cidade

Na próxima terça-feira, quem quiser curtir uma noite romântica e animada já tem endereço certo: o Cine Nove de Abril. Às 19 e às 21 horas, dentro do Projeto Cultura para todos, a cantora Maria Gadú se apresenta pela primeira vez na região. Os ingressos, como habitualmente, poderão ser trocados por um litro de leite de caixinha, no dia anterior, na portaria do cinema.
Hits como Shimbalaiê, Tudo diferente, Ne me quitte pas, Lanterna dos afogados, não vão ficar de fora da apresentação.

A cantora Maria Gadú vai substituir Maria Rita, que estava agendada na programação. O show foi cancelado e uma nova data ainda será marcada para a apresentação. Foi cancelada e não adiada, portanto, pelo menos por enquanto não há expectativa de um novo show.

VIDA

Tudo começou quando um amigo a apresentou ao diretor Jayme Monjardim, então em pré-produção da minissérie Maysa. Maria cantou para ele Ne me quitte pas, um dos hits de seus shows de bar, numa versão suingada, a léguas da gravação dramática de Maysa. Impressionou tanto que ganhou um lugar na trilha sonora e numa cena em que se apresentava de smoking numa boate. Pouco mais de quatro meses depois, tinha virado xodó de medalhões da MPB.

A paulistana, 22 anos, viu sua vida toda mudar em cinco meses. Chegou ao Rio, fechou contrato com a Som Livre para o lançamento do disco de estreia e atraiu para sua temporada no Cinemathèque ninguém menos que Caetano Veloso e Milton Nascimento, além de uma penca de outros artistas, críticos musicais, cineastas, atrizes, “descolados” e músicos.

Quando Gadú sobe ao palco, qualquer desavisado pode achar que ela faz parte de uma nova onda rock´n´roll, meio punk, meio indie. Ousada, ela parece mesmo que vai chegar “na marra”, cheia de atitude; mas basta abrir a boca para a cantora mostrar suavidade em forma de MPB, com tudo muito próprio: letra, música e voz. Esse contraste surpreende e seduz.

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