sábado, 2 de janeiro de 2010

Festa da Virada começa na Paulista com famílias e jovens

31/12/09 - Terra

Os shows da festa da Virada na avenida Paulista, em São Paulo, tiveram início pontualmente às 20h30. Jovens ansiosos pelos shows da roqueira Pitty, que abriu as festividades, e famílias fãs do romantismo de Maria Rita se concentravam em frente ao palco montado entre a alameda Ministro Rocha Azevedo e a rua João Manuel.

Fã da cantora paulista, o promotor de eventos Jany Júnior, 43 anos, trouxe toda a família de carro de Cuiabá, em Mato Grosso. Ele e a mulher, Cristina Fernandes, 33 anos, carregavam os pequenos Thiago, 10 anos, Daniel, 4 anos, e Alberto, 2 anos. "Estou super tranquilo. O policiamento e a estrutura são nota 10", é só alegria", disse.

O eletrotécnico Rogério Rosa, 45 anos, trouxe do Itaim Paulista, zona leste da capital, seis crianças - entre filhos e sobrinhos. Ele estava na Paulista por Maria Rita, os filhos pela baiana Pitty. Em meio aos primeiros pingos de um chuvisco, se preocupou com o clima. "Esperamos que não chova muito", disse.

Também da zona leste, do bairro Parque São Lucas, vieram a administradora Vanessa Alves, 26 anos, a arquiteta Miriam Cheruti, 23 anos, e seu irmão, o estudante Marco Rodrigues Cheruti, 16 anos. A preferência musical deles é o samba da Mocidade Alegre, mas passar o Réveillon na Paulista não os entusiasma. "Preferia passar o Réveillon na cidade ou no campo, a Paulista é a última opção", disse Vanessa.

Mais animados, as estudantes Mariana Lago, 18 anos, Fernanda Marega, 19 anos, Kelly Martins, 19 anos, e o livreiro Alessandro Siqueira, 18 anos, vieram da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo, conferir o show de Pitty. "Pretendemos ficar também para a queima de fogos", disse Siqueira.

Venda de álcool

Como em todos os eventos deste porte, evitar a venda de álcool para menores é um desafio nem sempre alcançado pelos serviços de venda de bebidas. A vendedora Sônia Cristina Aguiar, 39 anos, garante que pede a identidade de quem desconfia que seja jovem demais para beber. Mas afirma que seu trabalho seria facilitado com o uso de pulseiras que discriminem a identidade do público. "Uma pulseirinha que mostrasse a idade facilitaria muito", disse.

A reportagem do Terra viu o consumo de álcool por pelo menos quatro menores de idade. As estudantes D.V, 17 anos, e D.S., 15 anos, afirmaram que não foram questionadas sobre quanto anos tinham. "Nos serviram e pronto", disse uma delas, com um copo de cerveja na mão.

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