domingo, 18 de outubro de 2009

Estúdio do produtor musical Tom Capone segue como referência cinco anos após sua morte

18/10/09 - O Globo

RIO - Para conquistar corações e mentes tão distintos como os de Maria Rita, Lenine, Marisa Monte, Milton Nascimento, os meninos do Skank, do Rappa e tantos outros nomes ilustres da música nacional, não podia ser qualquer um. E o produtor musical Luís Antônio Ferreira Gonçalves estava longe disso. Ele era o cara.

Durante seus 37 anos de vida, Tom Capone - apelido por conta de um chapéu de gângster que gostava de usar nos anos 80 em Brasília - viveu e trabalhou intensamente, até ter sua trajetória interrompida por um acidente de moto em Los Angeles. Um dia antes, ele tinha sido consagrado como o brasileiro com o maior número de indicações ao Grammy Latino (cinco no total). Levou dois troféus e deixou em aberto uma história que continua a ser escrita até hoje.

Cinco anos depois de sua morte, a Toca do Bandido, estúdio que montou em casa, no Itanhangá, ainda é referência para a gravação de discos, tem agora o seu próprio selo, o Toca Discos, virou hospedagem para bandas de fora do Rio, inclusive estrangeiras, ganhou uma galeria respeitável de grafite e abriga o reality show "Geleia do Rock", do Multishow.

- A Toca não é uma padaria que você herdou e pode vender porque não está mais a fim - diz Constança Scofield, viúva de Tom. - Tinha uma história sendo construída aqui que não podia ser interrompida. E o destino dessa história é responsabilidade minha.

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