Participação da MR no show da Fabiana Cozza, em 30/05/2008.
Elas cantaram Trajetóra e Malandro que Sou (Arlindo Cruz).
Segue dois videos das músicas.
Detalhes engraçados na conversa:
1 - FC: a Maria Rita é uma desesperada!
2 - MR: O que é isso?
FC: Tira essa louca do palco agora!
Vale a pena, afinal é a MR e Fabiana Cozza, outra maravilhosa cantora.
E antes do show, Fabiana deu uma entrevista para ao site EGO, da Globo, sobre a expectativa de cantar com Maria Rita.
Fabiana Cozza realiza sonho de cantar com Maria Rita
Em setembro do ano passado, Fabiana Cozza tinha a vontade – quase sonho - de cantar com Maria Rita. À época, a filha de Elis Regina elogiou a cantora de samba paulista: “ela canta com o útero”, disse Maria. Nesta sexta-feira, 30, Fabiana e Maria Rita sobem ao palco do Auditório Ibirapuera, em São Paulo, juntas pela primeira vez.
Ao EGO, Fabiana Cozza - elogiada pela crítica como uma das boas revelações da MPB -, disse estar maravilhada com a oportunidade. “No final do ano passado tínhamos conversado sobre essa possibilidade e agora vai acontecer”, relembra ela, que ainda concorre ao prêmio Tim de Música nas categorias “Melhor Cantora Samba” e “Cantora Voto Popular”.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, onde participa da premiação nesta quarta, 28, Fabiana conversou com o site em São Paulo. Confira a entrevista!
EGO: Você finalmente vai cantar com a Maria Rita?
FABIANA COZZA: Pois é. A gente, na verdade, tem uma relação de amizade e de respeito profissional. Maria tem dito por aí que gosta do meu trabalho. E isso não é gratuito. Também é muito recíproco. Quando ela topou meu convite eu comemorei muito!
Como foi o convite? O que vão apresentar?
FABIANA COZZA: Foi na cara de pau do tamanho do mundo, liguei para ela e falei: “Maria, tenho um convite para te fazer, vou relançar meu disco e quero você no palco. Topa?“ Ela disse que sim naquela mesma hora e foi incrível. A Maria Rita tem desespero para cantar como eu, por isso estamos subindo ao palco juntas. Vamos cantar “Trajetória” do disco dela (“Samba Meu”) e também “Malandro Que Sou”, do Arlindo Cruz.
Desde nosso último papo em setembro passado, você tem recebido críticas muito boas...
FABIANA COZZA: Sou uma pessoa que acredita 100% no trabalho. Trabalho com uma equipe de 20 profissionais que são amigos mesmo, do axé e que têm a mesma energia que eu. Nunca tive dúvida da minha escolha de cantora, de artista. Sei que esse caminho só é possível com a ajuda de profissionais do mesmo nível ou maiores que eu. Quando recebo críticas boas, eu tenho cada vez mais a certeza que estou no caminho certo. E esse caminho é honesto, transparente, verdadeiro...
Como é ser indicada em duas categorias no prêmio Tim de Música? Competir com Elza Soares e Alcione deve ser uma honra, não?
FABIANA COZZA: Você sabe que nunca pensei que meu trabalho fosse ganhar essa proporção? Nunca tive dúvida dele, mas fui chamada – sei lá por quem, por qual orixá – para cantar. Disputar o prêmio com duas cantoras que me ensinaram a cantar samba já é ganhar um prêmio. Não preciso efetivamente ganhar o Tim. A placa não tem valor. Disputar com elas sim. As duas são as maiores cantoras que conheço. Nunca tive coragem de falar para a Alcione que a admiro muito, sinto vergonha dela.
Já pensou no discurso de agradecimento caso ganhe o prêmio Tim?
FABIANA COZZA: Acho que não tem discurso na cerimônia, mas se tivesse, o meu seria: “obrigada a você, Leny Andrade, Elza Soares, Elizeth Cardoso e Clementina de Jesus por me ensinarem a cantar. E obrigada a minha equipe que segura o rojão”.
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