sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pela 1ª vez no Rock in Rio, Maria Rita fará homenagem a Gonzaguinha


Além do repertório do cantor, ela se apresentará ao lado de Selah Sue. Dupla ensaiou nesta quinta; show será no Palco Sunset nesta sexta (13).

Maria Rita fará homenagem a Gonzaguinha
(Foto: Isabela Marinho/G1)

Pela primeira vez Maria Rita participará de uma edição do Rock in Rio oficialmente. Isso porque em 2011, quando assistia a seu marido Davi Moraes tocar no Baile do Simonal no Palco Sunset, os amigos músicos que estavam no palco a "levaram à força" para uma participação. A cantora se apresentará sozinha no mesmo palco nesta sexta-feira (13) – quando fará releituras de músicas de Gonzaguinha – e também fará um dueto com a belga Selah Sue. Na tarde desta quinta (12), as duas se encontraram para um ensaio em um estúdio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Clique aqui e Veja um trecho de uma das músicas.

"Este set de músicas só do Gonzaguinha que eu vou apresentar amanhã [sexta] no Rock in Rio é uma vontade que eu tenho há mais de dez anos. Desde sempre eu fico namorando uma música ou outra do Gonzaguinha e nunca me parecia o momento ideal. Com esta liberdade que o artista tem no Palco Sunset eu sugeri [o repertório] e a equipe do festival achou que seria bacana", disse Maria Rita, que já havia gravado em seu disco "Samba Meu" a canção "O homem falou", de autoria de Gonzaguinha, junto com a Velha Guarda da Mangueira.

O set contará com sambas do cantor e compositor, no entanto, a banda não terá os instrumentos tradicionais do gênero musical. O cavaquinho dará lugar à guitarra, e baixos elétricos também vão compor a sonoridade.

Maria Rita disse que se identifica com o modo visceral que o cantor se apresentava. "Eu como intérprete me identifico com essa entrega, com essa paixão, essa raiva, essa indignação que ele colocava, tanto quando cantava, como nas composições".

Segundo a cantora, em nenhum momento lhe foi encomendada pelo Rock in Rio uma homenagem a Gonzaguinha. "Cantarei Gonzaguinha até os últimos dias de minha vida. Se o show couber como uma homenagem, me sinto lisonjeada em fazê-la".

Ela ressaltou a importância da participação do público durante o festival. "Os artistas sobem no palco com frio na barriga e sangue nos olhos, se dando ao máximo, cada um dentro do seu universo, mas existe a troca. E dependendo da qualidade desta troca, acaba que o público faz o espetáculo dele".

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