quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Maria Rita homenageia Elis Regina em novo projeto

Vida inteligente on line



A cantora Maria Rita lança "Redescobrir", álbum feito em homenagem à sua mãe Elis Regina, pela gravadora Universal. A gravação do projeto "Viva Elis", em CD, DVD e blu-ray homônimo, traz 28 músicas garimpadas do vasto repertório consagrado pela Pimentinha, interpretadas pela filha.

A própria Maria Rita assina a direção do espetáculo, dividindo o palco com Tiago Costa (piano e teclado), Sylvinho Mazzucca (baixo acústico e elétrico), Davi Moraes (guitarra) e Cuca Teixeira (bateria).

“Uma das minhas missões na vida é cuidar de minha mãe da melhor maneira que sei, cantando e amando com toda a coragem que existe em mim”, diz Maria, na carta de agradecimento aos envolvidos no projeto.

No final, um agradecimento mais intenso: “Mamãe, obrigada por tanto e por tudo. Que você siga viva no palco maior, que é o coração do seu público, o seu lugar, soberana e rainha que é. Amor e orgulho, intenso, irrestrito”.
O roteiro, gravado em 11 de agosto, no Credicard Hall, em São Paulo, é exatamente o mesmo apresentado na turnê que rodou o Brasil. Imagem abre o set-list com o recado do que sempre pareceu ser muito caro a ambas: é melhor cantar porque a vida passa.

“Foi só o que minha mãe fez a vida toda. É interessante que ela tem o uso do plural, ‘eu não sou ninguém, o nosso canto é só para vocês’”, comenta Maria Rita no material de divulgação.

No cenário do show, um platô espelhado no chão, panos brancos, coloridos com a iluminação. Os climas se alternam. Na primeira parte, que também tem "Arrastão", "Como nossos pais", "Vida de bailarina", "Bolero de satã", o tom é mais sério. Com "Águas de março" e "Saudosa maloca" faz-se a transição para o momento mais solar da apresentação. Quando interpreta "Agora tá", "Ladeira da preguiça", "Vou deitar e rolar", "Querelas do Brasil", Maria Rita solta a voz.

Arranjos originais

Maria Rita ouviu mais de 30 discos para peneirar o repertório. “Fui fiel aos arranjos à mesma medida que inovei em alguns casos. Mesclei clássicos com canções consideradas lado b do repertório de Elis”, revela, apontando seus álbuns favoritos da mãe.

“O disco Essa Mulher (gravado em 1979) é o meu preferido. Esse e o Elis&Tom (1974). Fico muito dividida quando me perguntam isso”, conta.

Mesmo 30 anos após morte a de Elis, Maria Rita continua como o mesmo carinho pela mãe. “Enquanto ela estiver viva dentro do coração das pessoas, ela não terá ido a lugar algum”, afirma a artista que está em licença-maternidade e deve voltar aos palcos em março.

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