É muito raro que uma voz como a de Elis Regina se repita em 50, 100 anos. Mas quis o destino (e um DNA generoso) que isso acontecesse exatamente na geração seguinte. Maria Rita, filha da Pimentinha, está aí, soberana, encantando a toda uma legião de fãs que não teve a chance de conhecer de perto a intérprete de clássicos como “Como Nossos Pais” e o “Bêbado e o Equilibrista”.
As duas obras de arte, diga-se de passagem, fazem parte de um dos maiores lançamentos da indústria fonográfica em 2012: o CD (e DVD) “Redescobrir”, gravação do show que correu pelo Brasil em que a filha reverenciava a mãe, cantando alguns de seus maiores sucessos. O álbum é duplo e também traz grandes momentos, como “Romaria”, “Arrastão, “Águas de Março” e outras obras que ajudaram a construir o mito, que se foi há 30 anos.
E não é só na voz que Maria Rita se equipara à mãe. Nos trejeitos, no charme e no sorriso, a impressão que se tem é de que Elis voltou à Terra para nos encantar. Ah… e não fica por aí. A cantora de 35 anos também é falastrona, língua-solta que nem a mãe. Fala sobre tudo o que lhe for abordado. Inclusive futebol.
Elis era gremista (registrou-se como a sócia número 688 e recebeu sua carteirinha das mãos de diretores do clube). Mas tinha lá sua queda pelo Corinthians, como mostra a foto abaixo.
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