22/05/10 - DN Artes
Qual foi a lógica por trás da actuação com Maria Rita e Toni Garrido?
A ideia que orienta o Palco Sunset é tentar conciliar o eventualmente inconciliável. Sendo assim, o Zé Ricardo [director artístico] propôs esta actuação, que vai ser quase de improviso, tipo jam session, o que acrescenta um elemento de imprevisto, de insólito e de arriscado, ao concerto.
O que vão fazer durante a vossa actuação?
Vamos alternar o alinhamento e dividir o repertório entre os três, cada um vai tocar as suas canções, o que não quer dizer que não haja algum dueto ou colaboração.
Como vai conciliar estes três géneros de música, visto que está ligado aos blues e a Maria Rita à bossa nova e o Toni Garrido ao reggae?
São muitos anos a virar frangos. A sério, vou cantar e tocar guitarra nas canções dos outros músicos, mas esta banda deixa--me muito à vontade. O Toni [Garrido], que já conhecia, é uma força da natureza.
Também é o único português no meio do alinhamento...
Portugal e Brasil têm muito em comum em termos musicais, se bem que a balança pendeu muito para o lado de lá, sobretudo nos últimos anos. Portugal ainda tem, no entanto, uma identidade musical fortíssima, anda aí gente muito nova a tocar muito bem.
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