sábado, 11 de outubro de 2008
Jornal Tudo Bem
A última edição (813) do Jornal Tudo Bem traz uma entrevista com a MR.
Esse jornal é direcionado para japoneses que vivem no Brasil e a entrevista trata do show que ela vai fazer no Japão nos dias 7 e 10 de novembro e do cd/dvd "Samba Meu".
A entrevista completa só na versão impressa do jornal, se eu achar para vender, coloco aqui, mas por enquanto, vai só o que foi disponibilizado online.
Maria Rita vai levar seu samba para o Japão
Em sua primeira turnê no Japão, Maria Rita quer levar muito samba para a comunidade dekassegui
Não foi tocando pandeiro que Maria Rita descobriu que gosta de samba. Apaixonada por carnaval, o que a fazia feliz era desfilar na avenida e cantar para a Mangueira. Há um ano ela resolveu homenagear esse estilo tão brasileiro ao lançar o álbum Samba Meu, em que interpreta algumas canções de Arlindo Cruz e Gonzaguinha.
Nos dias 7 e 10 de novembro, a cantora vai fazer brilhar o samba na terra do sol nascente. Os ingressos para os shows em Gunma e Tokyo já estão esgotados.
Quem conhece MPB sabe que não é de hoje que o dó-ré-mi faz parte da vida dela. A música está em seu DNA.
Filha de dois ícones da música brasileira, Elis Regina e César Camargo Mariano, Maria Rita recusou se lançar cantora por muito tempo. Foi morar nos Estados Unidos, onde se formou em Comunicação Social. Depois que voltou para o Brasil se deixou levar. Aos 24 anos começou a cantar profissionalmente.
Nem lançou seu primeiro álbum, Maria Rita, já levou para casa o prêmio de revelação do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Os prêmios não pararam. Este ano, o disco Samba Meu concorre na categoria dedicada à música brasileira como melhor álbum de samba no Grammy Latino.
Depois de já ter levado seu show para os Estados Unidos, toda a América Latina, México, Portugal, Israel e Reino Unido e cantado com Arlindo Cruz, O Rappa, Os Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil, Mart’nália, Jamie Cullum, Mercedes Sosa e Jorge Drexler, a cantora de 30 anos e mãe de Antonio acha que não começou tarde. “Não reclamo quando sou reconhecida. Até porque o reconhecimento é sinal de ser bem quista”, considera.
ENTREVISTA
‘Minha certeza era maior do que meu medo’
Numa entrevista feita por e-mail ao jornal Tudo Bem, Maria Rita falou sobre fama, cultura japonesa e, claro, sobre a responsabilidade de carregar consigo o legado de sua mãe.
Quando era adolescente, ela conta que se sentia incomodada com as pessoas que a viam como uma substituta de sua mãe. “O lugar dela não estava, não está e nunca estará vago. Estou aqui para contar a minha história”, esclarece. Então, conta, Maria Rita!
Jornal Tudo Bem Todos os discos que você lançou foram no mês de setembro. Por que a escolha desse mês? É superstição? Você é supersticiosa?
Maria Rita Eu não sou supersticiosa não. Na verdade, setembro é o mês do meu aniversário (dia 9), e o meu primeiro disco foi propositadamente lançado neste mês para me presentear. O Tom Capone sabia da importância daquele trabalho para mim. Depois disso virou meio que uma brincadeira entre mim e a gravadora, e sempre, todos os lançamentos, inclusive os DVDs, foram lançados em setembro.
JTB O que te motivou a fazer um disco com uma pegada mais do samba, como é o caso de Samba Meu?
MR Minha paixão pelo samba. Eu sempre flertei com esse estilo nos meus outros trabalhos, sempre gostei de desfilar, sempre gostei de carnaval, cantava para Mangueira. Foi a Comunidade do Samba que me aproximou mais do estilo. Quando chegou a hora de gravar um novo disco, eu estava não imersa no mundo do samba que foi o mais honesto que eu poderia fazer naquele momento.
JTB Nesse álbum e nos anteriores você é interpréte. Você já escreveu algumas letras?
MR Não. Eu não tenho talento para isso não, apesar de ter curiosidade no processo criativo. Mas deixo cada um com seu dom, que ta bacana assim. (risos)
Leia mais na edição 813 do jornal Tudo Bem.
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