Rainhas e madrinhas de bateria atraem todos os olhares durante os desfiles das escolas de samba. Em São Paulo, haverá poucas mudanças nos postos mais cobiçados pelas beldades. A modelo Caroline Bittencourt será novidade na bateria da Unidos do Peruche, que volta ao Grupo Especial em 2011. Já a cantora Maria Rita debuta à frente dos ritmistas da Vai-Vai, após três anos desfilando na ala dos compositores.
Duas presenças incertas são as da dançarina Sheila Mello, na Acadêmicos do Tucuruvi, e de Nani Moreira, que ganhou notoriedade como rainha de bateria da Mocidade Alegre. A assessoria de Sheila diz que ela terá uma viagem com a família perto do carnaval, por isso preferiu não se comprometer com a escola. A Tucuruvi já avalia as substitutas e está em contato com duas atrizes para assumirem o posto de madrinha. A rainha será Valéria de Paula, que há cinco anos sai à frente da bateria da escola.
No caso da Mocidade, a diretoria informa apenas que ainda está avaliando se Nani sairá na bateria ou em algum outro posto na escola. A presença da rainha mirim, a estudante Marília Silva, de 13 anos, está confirmada. Nani Moreira completou dez anos na escola no carnaval de 2010 e ficou apenas um ano longe da bateria – em 2009, ela desfilou no último carro após o nascimento de seu filho.
Outra musa veterana no carnaval de São Paulo, a atriz Ellen Rocche estará pelo sexto ano à frente da bateria da Rosas de Ouro. Ela desfila há 11 anos na agremiação da Zona Norte de São Paulo. “Eu sou uma pessoa fiel por natureza, gosto de manter relacionamentos duradouros. Carnaval não é só a vaidade de aparecer, tem que haver paixão. O que me motiva, realmente, é saber que eu tenho uma família lá”, afirma.
Escola vencedora no ano passado, a Rosas de Ouro irá falar de sorte no carnaval de 2011. E a rainha de bateria se considera uma pessoa sortuda. “Sou boba porque devia jogar mais na Mega-Sena”, brinca a atriz. E qual o segredo para permanecer tanto tempo na mesma escola? Ellen diz que é muito bem recebida na Rosas e que nutre um amor ao pavilhão. “Quando tudo está conspirando a favor, por que sair? Só se eles me mandarem embora.”
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